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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

MOACYR LUZ NA FUNARTE

(RJ) Gallotti e Moacyr Luz sexta no "Musicafinidades", da Funarte 
    Por Eugênia Rodrigues
    "Musicafinidades - Ecos de 22" é o nome do projeto que está acontecendo na Sala Funarte Sidney Miller e que comemora os 90 anos da Semana de Arte Moderna. Vários shows rolaram, de vários estilos, e, nesta sexta, dia 10, começa um bloco dedicado somente ao samba, chamado "E Tudo Vai dar Em Samba". Esta série de shows irá até o dia 23/8; na próxima semana publicaremos os demais.

Neste dia 10 de agosto, sexta-feira, às 18h30, apresentam-se Eduardo Gallotti e Moacyr Luz, dois feras! Ó que beleza, por apenas dez reais! Veja as infos completas abaixo:

"A abertura do bloco "E Tudo Acaba em Samba" está a cargo de um craque: Eduardo Gallotti. Cantor, compositor, cavaquinista e pandeirista e dono de uma memória espetacular, Gallotti vai falar sobre o processo de revitalização do samba na Lapa, do qual ele foi um dos principais responsáveis.

Depois do bate papo, acontece o show de Moacyr Luz. Como cantor, o carioca Moacyr Luz já lançou nove CDs, trazendo em cada trabalho importantes referências à Música Brasileira. Na sua carreira
de compositor, contabiliza mais de 100 músicas gravadas por diferentes intérpretes da MPB, como Maria Bethânia, Nana Caymmi, Beth Carvalho, Leny Andrade, Gilberto Gil e Leila Pinheiro. É autor de "Vida da Minha Vida", música título do último CD de Zega Pagodinho, além de outras composições de grande sucesso.

Como produtor musical, realizou os álbuns de Guilherme de Brito, Casquinha da Portela e Jards Macalé. Em 2005, lançou, no Clube Renascença, o "Samba do Trabalhador", uma roda de samba nas tardes de segunda-feira, um horário inusitado, que chega a receber um público de 2 mil pessoas. Já se apresentou em países como Cuba, Angola, Holanda, França e Espanha, só para citar alguns.

Elogiadíssimo pela crítica, recebeu de presente este comentário inesquecível de Luiz Fernando Veríssimo: "A voz de Moacyr consegue ser contemporânea e evocativa ao mesmo tempo. Só o Moacyr para transformar o "Ao Amanhecer" do Cartola numa espécie de canto "hondo" suburbano.
Maravilha".

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